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domingo, 20 de outubro de 2013

A Saudade

Não costumo ser saudosista, e até acho bem chatas essas pessoas que só sabem falar do passado, mas hoje, quando acordei pela manhã, a saudade me pegou.

Talvez por efeito de algum sonho que tive, ou quem sabe, em razão de alguma conjunção astral. Sei lá... O fato é que acordei com a tal da saudade.

Saudade da minha infância, dos amigos que não vejo há anos ou de alguém especial. Acho que no fundo, a saudade toda é dela. Oh, minha amiga... Por que você saiu tão cedo da festa? Por que não ficou mais por aqui, pra gente conversar mais, rir mais, contar mais histórias, ouvir mais músicas, viajarmos juntos?

A saudade é a maior prova de que o passado valeu a pena...
É... A saudade traz perguntas... Por quê? Por quê? O problema é que não traz respostas... Só perguntas.
Aliás, na essência, a saudade só traz uma única pergunta, que se repete de diferentes modos: por que você foi tão cedo, minha amiga? Ou então: por que não ficou mais comigo, meu amor?

O bom é que a saudade não traz só perguntas. Também traz o prazer da memória de alguma comunhão, de algum encontro, alguma ligação profunda que pode ter se estendido no tempo, mas que pode também ter sido fortuita, efêmera.

Sei lá... Não sou nenhum especialista em saudade. Não sou um teórico. Sou apenas alguém que acordou com saudade. Alguém que está tentando falar, a despeito do nó na garganta.

É... A saudade é nó também. Nó daqueles que nem criança, nem gente grande consegue desatar, sabe?

Eu é que sei...

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