Perguntaram-lhe o porquê daquilo, ao que ele respondeu: “Esse não é o último beijo, mas sim o único em toda a nossa existência...”. Coisas da vida que só afloram na hora da morte... Ter um filho ingrato é mais doloroso que a picada de uma serpente.
Filhos: não há de que lamentar o tê-los perdido, ou melhor, de eles primeiramente nos haverem abandonado. |
Apesar de termos filhos naturais, comprovaremos no decorrer da vida, que muitos são desnaturados. Os “filhos” ingratos que nos abandonam não são dignos de nosso amor e lembrança, razão pela qual não devemos nos preocupar, pois não poucas vezes no decorrer da vida nos enganamos a respeito deles. Assim sendo, não há de que lamentar o tê-los perdido, ou melhor, de eles primeiramente nos haverem abandonado.
A gratidão não deve ser enxertada; é algo que deve brotar de um coração de forma genuína, fluida e espontânea, gratidão é lembrança, é trazer algo de bom à memória, à vida.
Ingratidão, ao contrário, é sepultamento pleno e cabal, é esquecimento, é memória curta, é reversão de rumo, perversão de caráter, mudança de valores e de prioridades, traição e aleivosia que pode ser revista, repensada e perdoada.
A ingratidão, em suma, é um cancro, câncer moral no combalido organismo familiar e restrito círculo de amizades; a ingratidão é filha do egoísmo, e o egoísta topará mais tarde com pessoas e corações insensíveis, como o seu próprio o foi.
E pensar que isto nunca aconteceria comigo... Mas aconteceu...
Se é que existe um Deus, Justo e Amoroso, hei de apresentar-lhe um Dia, as lágrimas que este coração de pai verteram de forma secreta, ao longo destes anos, para que Ele (DEUS) então possa, sopesar e julgar com Retidão e Equidade.
Filha: Quer um conselho? Deixe a soberba de lado e volte a dar aquele abraço apertado enquanto você ainda pode e não tenha medo de dizer um muito obrigado.
Esse é o lenço que seu pai ainda espera…
Me desculpem pelo desabafo.
Muito lindo o post, precisamos fazer enquanto temos os pais vivos, depois nao ha o que fazer.
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