Quando criança me lembro bem dos desfiles comemorativos, sempre feitos na rua principal, onde as
escolas desfilavam com seus melhores uniformes.
Seja criança, adulto, ninguém mais vive o 7 de setembro, não existe mais essa valorização do desfile |
As bandas e fanfarras faziam um show à parte. Era um dia de festa, de patriotismo e de ufanismo para muitos. Para mim que era criança, o grande evento do ano. Eu desfilava, sofrendo as agruras do friorento fim de inverno e do sapato novo apertando os pés.
Fui crescendo, mas o civilismo foi acabando e minha escola não participava mais das comemorações de 7 de setembro. Uma pena! Coisas da nova democracia.
Já adulto, não passava de um feriado com possibilidade de emenda para curtir uns dias de boa vida.
Com o passar do tempo essas datas foram perdendo o sentido, tornando-se apenas mais um feriado. E esse ano ficou pior ainda, já que o feriadão caiu em plena sexta-feira.
Desfile de 7 de setembro pelas ruas de Rio Piracicaba na década de 70. Bons tempos que não voltam mais |
Bom, mas ainda é o dia da Independência do Brasil, o dia em que D. Pedro I gritou ás margens do Ipiranga
“Independência ou Morte”, seja lá o que isso significava na época, mas hoje o Brasil é um país emergente, com status de grande democracia do mundo, com uma presidenta figurando entre as top 10 das mulheres mais poderosas do mundo.A miséria ainda nos permeia, a corrupção é uma característica da qual não creio que vamos nos livrar tão cedo, mas ainda somos um país de extensões territoriais invejáveis, com paisagens belíssimas e um povo hospitaleiro.
Se ainda somos o país do futuro já não posso afirmar, mas vamos fazer cada um a sua parte e acreditar que dias melhores virão.
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